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As redações dos jornais e das emissoras receberam ordens claras: oposição total ao governo Lula e combate sem trégua à candidatura de Dilma Rousseff e ao PT

A Folha de S.Paulo publicou, em 2009, matéria com uma ficha falsa sobre a então ministra com a intenção de caracterizá-la como “terrorista”, por sua ação contra a ditadura militar. Já em 2010, a revista Época segue a mesma linha do jornal paulista e publica uma reportagem sobre atuação de Dilma resistência à ditadura

Ficha falsa do Dops na primeira página: tentativa de vincular Dilma à realização

Ficha falsa do Dops na primeira página: tentativa de vincular Dilma à realização de ações armadas. Foto: Reprodução

Após o Fórum do Instituto Millenium, foi deflagrada a Operação Tempestade no Cerrado, cujo início se deu já na primeira quinzena de março. A inspiração vinha da “Tempestade no Deserto”, operação desencadeada pelos EUA em fevereiro de 1991 na guerra do Iraque, e cujo número de mortes alcançou coisa de 70 mil pessoas. As redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S.Paulo, das emissoras ligadas a tais organizações, receberam ordens rigorosas e claras: oposição total ao governo Lula, combate sem tréguas à candidatura de Dilma e ao PT. Aplicar a orientação tirada pelo Millenium.

Houve quem, aqui e ali, nos “aquários” onde os editores receberam as orientações, ponderasse, lembrasse do jornalismo, aquela coisa de dois lados, nem que minimamente, algum republicanismo, checar os fatos. Não se aconselhava ser partidário a ponto de sacrificar alguma responsabilidade com os fatos. Que fatos, que nada. Não se admitiam tergiversações. Assim reagiam os chefes dos “aquários”. Era seguir a cartilha. E ponto.

A cartilha, repassada verbalmente, incluía manter permanentemente nos portais informativos da internet qualquer denúncia contra o governo Lula; produzir manchetes de impacto nos jornais e revistas; utilizar fotos que ridicularizassem o presidente e sua candidata; associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, Venezuela e Irã; elevar o tom nos editoriais; provocar o governo ao máximo, e qualificar de censura qualquer reação; selecionar dados supostamente negativos na economia, e isolá-los do contexto para causar impacto; trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com as áreas do Ministério Público alinhadas com a oposição e utilizar ao máximo o poder de fogo dos articulistas. Além de tudo isso, ressuscitar o Mensalão de 2005, explorá-lo à saciedade. De quebra, lembrar os aloprados.

A Tempestade no Cerrado, no entanto, tem antecedentes. Era uma tempestade anunciada. Que se recorde a atuação da Folha de S.Paulo, o mesmo jornal capaz de qualificar a ditadura de ditabranda e de esquecer, ignorar ter sido, todo o Grupo Folha defensor ativo da mesma ditadura. Não foi capaz nem de fazer um arremedo de autocrítica, como o fez a Rede Globo, via o jornal O Globo e reiterada pelo Jornal Nacional.

A Folha de S.Paulo entrou de cabeça na campanha contra Dilma, não importando os métodos – os fins justificavam os meios. Os fins eram a vitória de Serra, a derrota de Dilma, o esmagamento do PT e de Lula. Ambiciosos fins, e para tanto quaisquer meios valiam, e a ética jornalística fosse às favas. Desempenhou papel de vanguarda das forças conservadoras do país.

No dia 5 de abril de 2009, o jornal publica longa matéria, com direito a chamada na primeira página, sob o selo, ou retranca, ou chapéu denominado história – esta, pobre coitada, sacrificada no altar do partido midiático, mergulhado em sua obsessão de derrotar o projeto político em andamento. A matéria era sobre a ministra Dilma Rousseff, e a intenção óbvia era caracterizá-la como terrorista –  era muito perigoso, arriscado ter uma presidenta com tal marca, com tal passado, era essa a mensagem não tão cifrada a ser passada.

A longa matéria suaviza a ditadura, fala em dois lados, dando aos generais a legitimidade nunca negada pelo jornal. De um lado, nesse trabalho jornalístico, estava a ordem, fontes militares às quais se dava autoridade, como se tivessem chegado àquelas condições pelo caminho da mais absoluta legalidade. De outro lado, a terrorista, a desordem, o crime. Em síntese, a criminalização da resistência à ditadura. E o gancho da matéria seria a tentativa de vincular Dilma ao planejamento do sequestro do então ministro da ditadura Delfim Netto.

Aí, a Folha desdobra suas pretensas armadilhas contra a ministra, sempre com o objetivo de desgastá-la, já conhecendo sua condição de possível candidata à Presidência naturalmente. Planta, e a palavra só pode ser essa, uma ficha falsa de Dilma, dada como proveniente do Dops paulista, e com ela tenta vinculá-la à realização de ações armadas, coisa de que a atual presidenta não foi acusada nem pela própria ditadura. Dilma se irrita com o interrogatório da repórter Fernanda Odilla – e não uso “interrogatório” por descuido ou tentação panfletária. Não. A entrevista realizada por ela tem essa característica. E Dilma reage duramente a isso: “Eu nunca fiz uma ação armada e se tivesse ação armada eu estaria condenada por isso”.

A ficha era rigorosamente falsa, como se comprovou depois, sem que a Folha de S.Paulo tivesse a dignidade de fazer uma autocrítica séria. Para não ficar sem dizer nada, afirmou que podia ser falsa, podia ser verdadeira. Que jornalismo é este que à guisa de reportar-se à história, pobre história, falsifica acontecimentos, inventa uma ficha, distorce falas, anistia a ditadura, criminaliza a resistência? Antonio Roberto Espinosa, companheiro de Dilma na VAR-Palmares, tentou, de todas as maneiras, mais de uma vez, fazer com que o jornal retificasse o que se pretendia imputar a Dilma por conta de declarações dele, deturpadas grosseiramente pela Folha, especialmente no que diz respeito à suposta participação de Dilma no planejamento do sequestro de Delfim Netto, que não ocorreu. Nunca conseguiu.

Essa compreensão geral sobre a ditadura era comum aos demais meios de comunicação. Estes nunca hesitaram em caracterizar a resistência como crime e terrorismo, deixando de lado a origem golpista, ilegal do regime militar, e o seu caráter intrinsecamente violento, aí, sim, terrorista, capaz de prender, torturar, matar pessoas e desaparecer com elas. A mídia foi, no decorrer da ditadura, caixa de ressonância favorável aos crimes cometidos por ela, dando como atropelos, como confronto entre companheiros, tantas outras desculpas sem nexo, as mortes nas torturas.

Desse crime a mídia hegemônica nunca há de se livrar. Se essa compreensão geral da velha mídia já é antiga, mais exacerbada se tornou na campanha de 2010. Afinal, a candidata era ex-militante da esquerda armada. Até o pensamento liberal reconhece como legítimo o direito à resistência armada diante de um regime arbitrário e ilegal, como era nitidamente o caso da ditadura de 1964, originária de um golpe. Mas, para a nossa velha mídia, não. Resistir era crime. Cabia respeitar a ordem. Não importando que ordem.

A alquimia midiática

Como já disse em outras ocasiões, a velha mídia, não tendo fatos novos, e a ela pouco importam os fatos, vai à sua cozinha, requenta que requenta, e traz de volta assuntos já tratados como se novos fossem. A revista Época, na esteira da matéria da Folha de S.Paulo, em 16 de agosto de 2010, já no auge da Operação Tempestade no Cerrado, exibe matéria sobre a Dilma da luta armada, com apimentada chamada de primeira página: “O passado de Dilma – Documentos inéditos revelam uma história que ela não gosta de lembrar, seu papel na luta armada contra o regime”. Matéria de catorze páginas, não apresenta novidades, mas cumpre a função da caracterização da candidata como perigosa terrorista. Pretende-se, num equívoco completo, transpor o “perigo” por ela representado àquela ordem violenta e autoritária para 2010, a insinuar possa, uma mulher assim, quem sabe, impor uma “ditadura de esquerda” no país.

A caracterização da matéria, desde o título, é essencialmente falsa. Dilma nunca renegou seu passado revolucionário. Nem mudou de lado. Apenas não tem por que viver a relembrar aqueles momentos. Os tempos são outros. A democracia foi conquistada. A custa de muito sangue. Pela luta da população brasileira. Provocada, Dilma tantas vezes denunciou a tortura, relatou o suplício que enfrentou durante 22 dias ininterruptos, e naturalmente sempre se irritou com o volume de mentiras sobre ela. Participasse de ações armadas contra a ditadura, estaria exercendo o sagrado direito dos povos à resistência a regimes arbitrários. Não o fez, por circunstâncias de seu tempo e de sua organização, a VAR-Palmares.

Nesse ano de 2010, na Operação Tempestade no Cerrado, a velha mídia oscilava entre a superestimação do perigo representado por Dilma no combate à ditadura e a subestimação de sua intervenção na vida política do país a posteriori. No primeiro caso, malgrado fosse pelo viés negativo, engrandecia Dilma, tornava-a até maior do que efetivamente fora, dirigente de ações não realizadas, cérebro privilegiado da esquerda armada. No segundo caso, era apresentada como o poste do Lula, como uma invenção tirada da cartola dele, sem nenhuma vida própria, como se não tivesse continuado a atuar na vida pública, como de fato continuou, depois da derrota da ditadura. Naquele momento mesmo, era a principal figura do ministério do governo Lula.

Na Operação Tempestade no Cerrado, o “mensalão” será uma pauta permanente, como continua a ser até os dias de hoje com intensidade. O trabalho da mídia hegemônica, nesse caso, longe de explicar, só confundiu. O esforço dirigiu-se e dirige-se à ideia de que os réus devem ser condenados e presos, e se concentra naqueles vinculados ao PT, e nesse propósito tem contado ao menos com alguns ministros do STF, declaradamente de posições políticas antagônicas ao projeto político em curso no país.

Curioso observar a mídia hegemônica cobrando do PT uma observância às suas origens, como se fosse uma advogada de um PT autêntico. Na matéria “Campanha de Dilma não dá espaço para o PT de raiz” (Folha de S.Paulo, 4/4/2010), afirma-se não existirem militantes do PT do tempo de sua fundação na campanha de Dilma. Estes, como a Folha gosta tanto de dizer, “teriam sido abatidos pelos escândalos de corrupção do governo”.

No mesmo número, ao lado da matéria crítica sobre o PT, o jornal edita outra sob o título “Serra chama o mesmo grupo que o ajudou quatro anos atrás”. Não são matérias equivalentes, obviamente, embora seja pretensão da Folha demonstrar isso. Para o PT, utiliza-se o critério temporal de trinta anos. Para o PSDB, quatro. Não seriam alcançados, assim, os muitos personagens envolvidos em notórios escândalos de corrupção no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Dia seguinte, 5/10/2010, ainda na Folha, tira-se da algibeira assunto de 2006, jogando-se todo o veneno possível: “Juiz diz que ‘aloprado’ levou mala de dinheiro”. E a Folha não se envergonha de buscar no dia 6/4/2010, tudo em sequência como se vê, uma fonte para fortalecer sua posição: “Vamos ressuscitar ‘os aloprados’, diz tucano”. A fala é de ninguém menos que o senador Sérgio Guerra, e ganhou manchete do jornal. Um release de campanha de Serra não faria tanto.

“Mensalão” e “aloprados” irão se revezar em presenças constantes na velha mídia, na tevê, nas emissoras de rádio, páginas inteiras de jornais e revistas, ocupação de horário nobre. Há uma óbvia unidade entre o discurso do partido midiático e o dos partidários de Serra e do próprio Serra. Marina Silva é tratada com muita indulgência, quase reverência, nada diferente dos dias atuais. Isso também beneficiava Serra: podia garantir segundo turno. A mídia hegemônica, em campanhas, sempre trabalhou fazendo cálculos políticos. E em 2010 insistiu sempre nas divisões do PT e na base aliada. Era como se houvesse um lado, o de Dilma, completamente rachado, e outro, o de Serra, unido e forte, sem rachas ou divisões.

Divergências no PT e na base aliada são próprias da política. Nada, no entanto, que comprometesse a unidade do projeto nem da campanha. Diferentemente da campanha tucana, onde até as pedras sabiam do envolvimento apenas protocolar do senador Aécio Neves na campanha de Serra. A força de Dilma e a coesão construída implicaram na reunião do maior número de partidos em torno de uma candidatura a presidente desde o fim da ditadura. A mídia brigava com os fatos. Ou tentava construí-los a seu modo.

As confusões da coligação de Serra para achar o vice ideal é um desses exemplos. O PSDB pensou primeiro em Aécio Neves. Houve um particular esforço da mídia para isso. O mineiro nem quis saber. Tudo certo, então, e José Roberto Arruda, governador de Brasília, do DEM, apareceu como o nome ali por volta de setembro de 2009. Caiu com o mensalão do DEM. Foi parar na prisão. Refugiou-se em Álvaro Dias. Caiu com a pensão que recebia, de ex-governador.

O PSDB acabou então por escolher Índio da Costa, decisão que o notável Jânio de Freitas definiria como o ato mais irresponsável de toda a sucessão presidencial, pois o jovem político não tinha quaisquer credenciais de talento especial ou maior competência, e era reconhecido como atrabiliário e violento. Para dizer o mínimo, é amigo íntimo do deputado Jair Bolsonaro, a dispensar quaisquer outras referências. E, para a mídia hegemônica, tudo se deu na mais absoluta normalidade. Confusão era no território da candidata Dilma, na leitura particular que fazia.

A distorção dos fatos

Merval Pereira, incansável militante oposicionista, tentava colar em Dilma o título de “laranja do Lula”. Era a tentativa de desqualificar a candidata. O povo sempre simpatizou com a ideia de continuidade do projeto encabeçado por Lula. Valia pouco a tentativa, eficácia nenhuma. Dizer de Dilma como ligada a Lula só a fortalecia. E, ao mesmo tempo, a população ia percebendo as qualidades da candidata. A cartilha do Millenium continuava sendo seguida à risca. Uma técnica antiga – repetir uma mentira muitas vezes até tornar-se verdade, à Goebbels – era utilizada por muitos colunistas do Millenium, diretamente associados ou não.

Tais colunistas chegavam a exageros na distorção dos fatos. Em maio (2/5/2010), a Folha de S.Paulo – e ela nunca estava só, é importante ressaltar, o que vale para ela vale para os demais – apresentava uma Dilma em dificuldades, caminhando de tropeço em tropeço, e um Serra “muito provavelmente numa linha ascendente”. Quando não pode afirmar, quando não pode recorrer a fatos, e estes normalmente pouco importam à mídia hegemônica, como tenho insistido, há o recurso ao “provavelmente”. É a covardia do texto, o sujeito evadindo-se dos fatos. Não sendo verdadeiro, o autor poderá argumentar não ter afirmado categoricamente. Elio Gaspari, neste comentário, ironiza: “Ganha uma viagem de ida a Cuba quem puder escrever 20 linhas sobre o tema ‘O que ela traz de novo’”. Desrespeito, deboche, desqualificação da mulher, tudo junto. E seguindo a cartilha do Millenium.

A mídia batia noutra tecla: o despreparo para os debates. Quando dos debates, mais tarde, Dilma vai desmontar Serra e mostrar que não tinha medo de cara feia e, mais ainda, estava preparada para qualquer tipo de debate.

No lançamento de Serra, em 11 de abril, é destacado como tendo uma cara só (ele caracterizava Dilma como tendo muitas caras), defensor de um Estado ativo, mas “enxuto”, com capacidade de investimento, e como quem não iria acabar com o Bolsa Família – que agora não seria besta de dizer o contrário. Tudo isso está na Folha de S.Paulo de 11 de abril. E insiste no tema luta armada: lembra passado de Serra como presidente da UNE, mas como quem não participou da luta armada – tudo acertado, combinado, tudo na linha do Millenium.

Diferente o comportamento quando da convenção de lançamento da candidatura de Dilma. A Folha de S.Paulo (14/6) traz manchete sintomática da linha adotada: “À sombra de Lula, Dilma promete ‘alma de mulher’”. Dilma, apenas uma sombra do presidente Lula. E na matéria ainda arriscava uma opinião de Lula, tirada ninguém sabe de onde, sobre a incapacidade de Dilma de empolgar.

Curioso observar o tratamento carinhoso, superlativo com as obras e os planos de expansão do metrô de São Paulo até 2014, como faz a Folha de S.Paulo em 25 de maio, o mesmo metrô que há pouco ocupou algumas páginas do noticiário pelo volume inigualável de recursos desviados dos cofres públicos – e só ocupou graças ao esforço, insistência, dedicação da revista IstoÉ.

A campanha ainda surpreenderá com a tentativa recorrente de envolver Dilma em assuntos religiosos. Seguidamente, ela era questionada sobre sua convicção religiosa – dissera pertencer à Igreja Católica – diferentemente da atitude frente ao candidato Serra, a quem se dá o benefício da certeza de sua fé cristã.

Nada feito por Dilma, mesmo positivo aos olhos do cidadão comum, aparecia como tal para a mídia, cuja cobertura, se possível chamar assim, sempre esteve envenenada pela decisão política da Operação Tempestade no Cerrado. A Folha de S.Paulo, em 15 de maio, estampa o título: “Mães de santo abençoam católica Dilma”. Em seguida, no subtítulo: “Presidenciável do PT vai a uma missa pela manhã e ao dia de Oxalá à noite”. Como se fosse um erro um candidato estar presente em diferentes solenidades religiosas, atitude própria de qualquer político consciente da natureza laica do Estado.

No repositório de fontes, a mídia busca as identificadas com seus objetivos. A vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau era sacada a todo instante – afinal nunca fez questão de esconder sua posição nitidamente partidarizada, contra o PT e contra o governo do presidente Lula e, por extensão, contra Dilma. Em matéria de 25 de maio, também da Folha de S.Paulo, a procuradora ocupa lugar no lead: “A candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff caminha para ter problemas já no registro e, se eleita, na sua diplomação”. Parafraseava Carlos Lacerda dos anos 1950. Sobre Juscelino Kubitschek, dissera: “Juscelino não deve ser candidato. Se for, não deve ser eleito. Se for, não deve tomar posse. Se tomar posse, não deve governar, deve ser deposto”. Nenhum dos dois viu seus vaticínios cumpridos.

Referências

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Emiliano José é professor-doutor (aposentado) em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia, jornalista, escritor e integrante do Conselho de Redação de Teoria e Debate