Política

Com uma vitória nas últimas eleições que pode ser atribuída à militância, à ética e ao modo petista de governar

Vencemos as eleições porque nos preparamos para disputá-las, demos a elas um caráter nacional e agimos como um partido político, como uma instituição, transmitindo para a sociedade nossas propostas e mensagens com objetividade e simplicidade.

Fizemos uma campanha de oposição ao governo federal e seu modelo econômico, ao seu modo de governar e à absoluta falta de compromisso com a ética da coalizão conservadora que dirige o país.

Conquistamos o apoio popular com base no trabalho do partido como um todo, de nossos vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e lideranças nacionais; de nossos governos municipais e estaduais; por nossas propostas de políticas públicas e pela atuação na luta social e política no país nos últimos anos.

Vencemos porque representamos para uma parcela cada vez maior do eleitorado e da cidadania a ética na política, a prioridade para o social e a alternativa de um Brasil mais justo e solidário. Há um anseio no país por mudanças na forma de governar, na política econômica; por mais democracia e participação popular no trato do dinheiro público; por empregos e distribuição de renda e por mais honestidade, para pôr fim à pobreza e à violência.

Onde o PT se apresentou unido, solidário, com propostas, assumiu sua identidade partidária e seus símbolos – a estrela e o vermelho –, crescemos ou vencemos. Onde não o fizemos, fomos derrotados. A direção nacional contribuiu fazendo uma campanha unitária, sem distinção de tendências ou posições políticas, com apoio material e político a todos os candidatos. Além da participação decisiva e fundamental da militância petista, tivemos nesta campanha o apoio e o entusiasmo de centenas de milhares de eleitores e simpatizantes do PT, o que dá ao partido um inegável caráter de massas.

O exemplo de nossos governos municipais e estaduais por meio de programas como o orçamento participativo, o bolsa-escola, o renda mínima, o médico de família, o banco do povo e o primeiro emprego, já implantados e realizados em municípios e estados, foi decisivo para o resultado eleitoral alcançado em todo Brasil. O Grupo de Trabalho Eleitoral e a direção nacional, organizando a agenda de nossas lideranças, o apoio jurídico e de comunicação foram fundamentais para nossa vitória.

Este resultado, estou convencido, é produto das mudanças realizadas no PT nos últimos 5 anos e da política adotada no 2º Congresso. Mas as eleições municipais de 2000 não podem ser explicadas apenas pela ação política do partido, ainda que seu crescimento eleitoral seja irrefutável e nossa responsabilidade maior depois dos resultados do segundo turno, quando vencemos em 13 das l6 cidades em que disputamos. Houve uma mudança radical no comportamento do eleitorado e da cidadania com relação ao PT. Basta ver a campanha ideológica e sectária que os adversários fizeram contra nós no segundo turno. Não funcionou.

Na verdade, o eleitorado se posicionou claramente na oposição. Tanto é verdade que o PT cresceu não apenas no eleitorado tradicionalmente petista ou de esquerda, mas também em setores da classe média e das classes populares – inclusive entre os mais pobres, até então refratários a nossa mensagem. O processo eleitoral brasileiro está se consolidando e se politizando. Os eleitores estão optando por partidos, propostas e candidaturas, e se situando no espectro político partidário, ideológico, e com relação ao governo federal. Oposição e situação, esquerda, direita e centro, progressista e conservador são categorias que vão ganhando atualidade no Brasil, depois de onze eleições e de um plebiscito.

Nossa vitória no segundo turno foi qualificada por nossos opositores, que fizeram uma campanha antipetista, raivosa, radical e sectária. Ao vencer, o PT superou a rejeição tradicional e se transformou num partido de massas, recebendo apoio de uma parcela expressiva do eleitorado de centro. Nesta eleição, a direita organizou de forma profissional, ainda que ilegal e clandestina, uma vasta campanha de boatos, panfletos apócrifos, provocações e atentados forjados, tudo com o objetivo de vincular a imagem do PT à violência e à baderna. Foi, na verdade, uma segunda campanha da direita, com sede, orçamento e coordenação. A experiência demonstrou que a única forma de combatê-la era trazê-la para o horário eleitoral e para os palanques, torná-la pública e, assim, responder a cada calúnia da direita.

O resultado eleitoral

O PT se consolidou como partido nacional, majoritário nas esquerdas e na oposição. Mesmo reconhecendo o caráter de bipolarização e de voto de exclusão do 2º turno, não há dúvidas de que o partido foi vitorioso. Já no primeiro turno obteve 11.938.753 votos, cerca de 14% do total de votos válidos. Se compararmos com os resultados de l996, foram 4.045.244 votos a mais, ou seja, um crescimento de 51,2%.

Com a vitória em 187 municípios, que concentram 28,8 milhões de habitantes (e 19,6 milhões de eleitores), os prefeitos petistas vão administrar para 17,5% da população brasileira. O PT elegeu, ainda, 131 vice-prefeitos e 2.485 vereadores. Das 62 maiores cidades do Brasil, que concentram cerca de 30% da população, vamos governar 16. Antes governávamos 5. De duas capitais, subimos para 6, mantendo Porto Alegre e Belém. Administraremos orçamentos que somam 20 bilhões de reais. As 18 maiores cidades que governaremos, onde vivem 20,5 milhões de brasileiros (13,11% da população), detêm orçamento de 15,2 bilhões de reais.

Além de termos vencido em 13 das 16 cidades em que disputamos o segundo turno, vencemos também em Belo Horizonte, Olinda, São José do Rio Preto e Niterói, onde o PT apoiou candidatos do PSB, PC do B, PPS e PDT e indicou os vices. Nestes municípios a força de nossa militância, a presença de nossas lideranças nacionais, o apoio popular ao partido e as nossas propostas foram fatores importantes para as vitórias de Célio de Castro, Luciana Santos, Edinho Araújo e Jorge Roberto da Silveira.

O Brasil acordou mudado no dia 30 de outubro. No Nordeste, quatro capitais serão governadas pela esquerda, Natal e Maceió pelo PSB, Recife e Aracaju pelo PT. Belém e São Luís continuam governadas por PT e PDT. Das 27 capitais do Brasil, doze serão governadas pelo PT, PSB e PDT.

É preciso destacar o papel determinante que terão as novas câmaras municipais e o orçamento participativo na democratização das cidades e na luta pela ética. Os resultados eleitorais confirmam a aprovação do modo petista de legislar, da capacidade criativa e da ação fiscalizadora de nossos(as) verea­do­res(as). Nunca houve tanta corrupção nos municípios e nas câmaras municipais e nenhum petista sequer foi mencionado, além do que, em todos os casos, foram vereadores do PT que tomaram a iniciativa de denunciar e combater a corrupção. O povo reconheceu. Aumentamos nossas bancadas e cresceu o número de cidades que elegeram nossos vereadores. É emblemática, por exemplo, a vitória de José Eduardo Martins Cardozo, o vereador mais votado em São Paulo. Outro exemplo é a cidade paulista de Embu, onde dos 17 verea­dores, o único que não foi cassado por corrupção, o petista Geraldo Leite da Cruz, foi eleito prefeito. Essas novas composições das câmaras deverão, certamente, ser decisivas para dar sustentação às administrações democráticas e populares e para que, a partir das cidades, possamos mudar o Brasil.

A derrota dos partidos que dão sustentação ao governo FHC é patente; o PMDB é empurrado para o interior do país; o PFL perde Recife e Rio de Janeiro, uma tremenda derrota; o PSDB não governa nenhuma das grandes capitais e ter perdido em São Paulo, Minas Gerais e Ceará não foi pouca coisa. A derrota do PPB e de Maluf em São Paulo é fatal. Por outro lado, não podemos deixar de mencionar que o PDT perdeu no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, principais bases eleitorais do trabalhismo democrático, sem esquecer nossa própria derrota também no Rio de Janeiro.

Tem um grande simbolismo para todos nós voltar a governar Diadema, a cidade de todos os petistas, a cidade lulista, a cidade que nos deu sempre vitórias consagradoras nas eleições para presidente e governador. É, sem dúvida, um fato histórico sem precedentes nossa vitória em Recife, onde uma verdadeira onda popular elegeu um operário para governar a “Veneza brasileira”, a Recife das frentes populares, a cidade rebelde e libertária. Continuar governando Porto Alegre com a grande liderança petista que é Tarso Genro e vencer em Caxias, cidade síntese do Rio Grande do Sul, foi um voto de aprovação ao nosso governo no estado. A vitória em Pelotas foi também um desagravo a Lula.

É preciso destacar que, apesar das divisões da esquerda em São Paulo, no Rio e em Porto Alegre e de termos concorrido com o PSB em Natal e Maceió, vencemos em Belém, Belo Horizonte e centenas de cidades do Brasil justamente porque a esquerda esteve unida, a exemplo de Niterói. Na prática a regra é: quando nos unimos somos vitoriosos.

Mas foi no estado de São Paulo que nosso partido obteve sua maior vitória. Não apenas pela vitória ética, política e eleitoral de Marta Suplicy, mas, principalmente, porque já no primeiro turno o PT passou a ser o primeiro partido do estado, com 4,8 milhões de votos, 25% do eleitorado. Isso a despeito, por exemplo, do PSDB, que mesmo com o uso da máquina atingiu apenas 20% dos votos.

Nossa vitória nas grandes cidades do estado e a eleição de prefeitos de mu­nicípios estratégicos como Araraquara, São Carlos, Bebedouro; a reeleição em lu­gares como Catanduva, Lins, Mauá e Franca; a vitória em Campinas e Guarulhos, as duas cidades mais populosas do estado depois da capital e, principalmente, a volta de Antônio Palocci a Ribeirão Preto, de José Machado a Piracicaba e a reeleição de Celso Daniel em Santo André têm significado especial para os petistas paulistas. Foram a confirmação de governos programáticos e de experiências bem-sucedidas que influenciaram e nos deram a vitória nas regiões desses prefeitos, hoje lideranças no estado.

Além do mais, crescemos muito no interior do Brasil. Vamos governar diversos municípios no interior dos estados, como na Bahia, onde vencemos em 4 das 10 maiores cidades, Vitória da Conquista, Alagoinhas, Juazeiro e Itabuna. Como no Paraná, em Londrina e Maringá, as duas maiores cidades depois da capital. O mesmo acontecendo em Minas Gerais, Santa Catarina e Rondônia, entre tantos outros exemplos. Vencemos em “cidades pólo”, mas também em outras de diversos portes, processo ocorrido em todos os estados brasileiros.

As novas tarefas do PT

Na prática o resultado das eleições de 2000 credencia nosso partido para disputar em melhores condições a Presidência da República e ampliar sua representação no Congresso Nacional, de forma a viabilizar uma coalizão parlamentar de sustentação de um governo presidido pelo Partido dos Trabalhadores. Nos estados que governamos podemos vencer, assim como em São Paulo, no Pará e em outras regiões do país e, pela primeira vez, temos chances reais em vários estados do Nordeste.

Está evidente que no país existe um amplo eleitorado de oposição e de centro-esquerda que, em grande medida, pretende e pode votar num candidato do PT, mesmo na hipótese de várias candidaturas com o perfil de oposição ao atual governo e sua aliança conservadora. Para viabilizar este objetivo, nosso partido terá que organizar uma agenda de tarefas em 2001, que passa por sua reorganização, por governar as cidades e os estados, impulsionar e apoiar o movimento social de oposição e, por fim, construir um programa, alianças e uma candidatura presidencial.

Estas tarefas estão interligadas. É preciso continuar mudando o partido para poder governar. É preciso governar para credenciar o partido. Sem um programa alternativo para o Brasil não será possível dar uma perspectiva aos movimentos sociais e aos milhões de brasileiros que votaram no PT e nas esquerdas. Mas, sem uma ampla mobilização social, nossa ação política pode se esgotar no parlamento e na ação institucional, necessária mas nem sempre suficiente.

O PT precisa se organizar para governar as cidades e estados, mudar radicalmente sua comunicação para enfrentar seja o desafio de ser governo sejam as campanhas organizadas ou não contra nossas propostas e imagem. Precisamos otimizar os programas partidários na TV e no rádio e, com base em pesquisas e num plano de comunicações, dialogar com a sociedade. É preciso abrir o PT para as centenas de milhares de cidadãos que nos apoiaram nas eleições municipais e reorganizar o partido em vários estados. A relação entre nossas bancadas, partido e governo precisa ser reforçada em termos de avaliação, assessoria e direção política, tanto na área de políticas públicas, como sindical. Temos que ter capacidade de pronta resposta para as crises e ataques ao PT.

É preciso capacitar nossos dirigentes e militantes para enfrentar as novas tarefas e esta nova fase política, retomando um amplo trabalho de formação política que passa por uma ação conjunta com a comunicação e a informatização do partido.

Ao governar boa parte das cidades mais importantes do país, além de três estados, nosso partido estará, de certa forma, anunciando como pretende governar o Brasil. Temos experiências, quadros e políticas públicas para impulsionar governos inovadores e, principalmente, éticos, democráticos e que priorizem o combate à pobreza e a geração de empregos e renda. São grandes os desafios, mas nosso partido já demonstrou que está à altura da responsabilidade que a sociedade lhe conferiu.

Em São Paulo, nas capitais e grandes cidades podemos e devemos fazer governos amplos, para além do arco das esquerdas, já que a gravidade dos problemas sociais e fiscais desses municípios exige da esquerda um amplo programa de governo, e devemos, portanto, avançar no modo petista de governar.

É fundamental democratizar a gestão pública, governar com honestidade e dar continuidade aos nossos programas sociais, como a experiência de orçamento participativo. No entanto, a agenda das metrópoles envolve o planejamento urbano, os problemas do trânsito, da poluição, do lixo, das enchentes e o grave problema do desemprego e da violência social. Esta agenda é a que interessa para a disputa nacional e, a partir de nossas respostas, devemos organizar um debate político nacional sobre a responsabilidade do governo federal e do modelo econômico atual no agravamento dos problemas sociais das cidades.

Ao governar os estados e as cidades devemos pôr em prática não apenas nossa política de alianças, nossa governabilidade, mas estabelecer alianças na sociedade com nossa base social e com aliados potenciais na classe média e no empresariado que se opõe à atual política econômica.

Devemos disputar a agenda nacional a partir de nossos governos, no parlamento e na ação partidária, pautando a crítica e as alternativas ao modelo econômico neoliberal.

O ano 2001 se anuncia como de impasses e esgotamento da coalizão conservadora e seu modelo econômico. A crise na Argentina e o cenário internacional demonstram a inviabilidade de uma política cada vez mais dependente de capitais externos especulativos e cada vez mais anti-social. A crise ética do governo FHC, sua incapacidade de dar respostas aos problemas sociais e a paralisia que domina a equipe econômica são sintomas claros do esgotamento do governo.

Devemos ter consciência de que a disputa de 2002 já começou e se dará, se depender da direita, em torno de um novo modelo econômico e das alternativas da esquerda. O governo tentará convencer a sociedade de que não estamos preparados para governar, pautando o PT a partir de seus governos, e, considerando a herança que estão deixando, procurará demonstrar que não há outra saída fora da atual política econômica.

No entanto, o exemplo da Argentina e do governo De La Rua demonstra exatamente o contrário: que é preciso uma mudança no modelo econômico e nas alianças internas e externas se quisermos desenvolver o país e distribuir renda. O PT deve reivindicar abertamente um novo projeto de desenvolvimento nacional e propor claramente a setores do empresariado uma aliança para sair do impasse instalado e romper com o atual modelo econômico. Isso, com a condição irrenunciável de eliminar a pobreza no Brasil, distribuir a terra, a renda e a riqueza, sem o que não haverá democracia e desenvolvimento nacional.

O resultado das eleições de 2000, a impopularidade do governo, as greves operárias, a luta pela reforma agrária e a crescente insatisfação social no país só demonstram que há na sociedade forças sociais e políticas que querem dar um basta à impunidade e à insensibilidade social deste governo.

Nosso objetivo deve ser o de construir uma aliança com forças políticas de esquerda e de centro, com base em um programa alternativo ao neoliberalismo. Mas o PT deve estar preparado para, no primeiro turno, disputar as eleições liderando uma coligação mais restrita, já que temos condições – como as eleições em São Paulo, Porto Alegre e outras cidades demonstraram – de representar a maioria do eleitorado de oposição mesmo sem o apoio do PDT ou do PSB.

Para tanto, o PT precisa ter um candidato e construir um amplo movimento nacional de oposição a FHC, uma vasta mobilização intelectual, científica e artística e, com base em um programa de defesa do Brasil, ganhar o apoio das forças políticas e sociais para ser governo em 2002. É preciso manter o diálogo e as alianças com as forças de esquerda e de centro nos estados e municípios que governamos em aliança, no parlamento e na oposição, criando as condições para uma aliança no segundo turno das eleições presidenciais.

A condição básica para atingir esses objetivos históricos de nosso partido é a construção da unidade partidária e nossa ação comum nos movimentos sociais, nos governos e no parlamento. Sem um PT unificado em torno de uma candidatura, de um programa, não venceremos. Talvez seja esta a principal lição que devemos tirar da vitória nas eleições municipais de 2000.

Os 187 municípios que serão governados pelo PT a partir de 2001

Acre Bahia Ceará Goiás Maranhão Minas Gerais Mato Grosso do Sul Mato Grosso Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Rondônia Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins
Assis Brasil Brasiléia Feijó Manuel Urbano Santa Rosa Tarauacá Xapuri Alagoinhas Itabuna Juazeiro Mutuípe Pintadas Senhor do Bonfim Vitória da Conquista Icapuí Quixadá Goiânia Imperatriz Viana Acaica Alterosa Alvarenga Andradas Araçuaí Bom Jesus do Galho Brasópolis Carbonita Cristiano Otoni Cruzília Gov. Valadares Guanhaes Iapu Ibiraci Ipatinga Itamarandiba Itaboim Lagoa da Prata Martins Soares Monte Formoso Pavão Periquito Poços de Caldas Prudente de Moraes Rio Doce Sacramento Santa Rita do Ibitipoca São Bento Abade São Gotardo Simonesia Timóteo Tocatins Varginha Várzea da Palma Caracol Corguinho Deodápolis Dois Irmãos do Buriti Dourados Iguatemi Mundo Novo Porto Murtinho Tacuru Pedro Gomes Ponta Porã Juína Rosário Oeste Bagre Belém Cametá Gurupá Nova Ipixuna Vitória do Xingu Cabedelo Teixeira Londrina Maringá Medianeira Ponta Grossa Porecatu Rebouças Santo Antonio do Paraíso Sarandi Serranópolis do Iguaçu Vera Cruz do Oeste Caetês Camaragibe Mirandiba Recife José de Freitas Paracambi Grossos Alto Paraíso Alvorada Anta Gorda Bagé
Barão de Cotegipe Benjamin Constant Sul Boa Vista do Sul Cachoeirinha Carlos Gomes Caxias do Sul Constantina Estância Velha Floriano Peixoto Getúlio Vargas Girua Gravataí Ibiraiaras Itatiba do Sul
Lajeado do Bugre Marau Novo Xingu Paim Filho Pelotas Pontão Porto Alegre Porto Lucena Rondinha Sananduva Santa Bárbara do Sul Santa Maria Santo Antonio do Palma São Domingos do Sul Taquaruçu do Sul Três de Maio Viamão
Vila Lângaro
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José Dirceu é deputado federal e presidente nacional do PT.