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A simulação da mídia de neutralidade tenta passar a ideia de que todos os candidatos são iguais, mas desiguais quando se trata de tranquilizar o mercado
 

A simulação da mídia de neutralidade tenta passar a ideia de que todos os candidatos são iguais, mas são desiguais quando se trata da capacidade de tranquilizar o mercado. Tentava criar um clima de medo na população e mostrar que não era bom que Lula ganhasse a eleição, e que a vitória de José Serra seria muito melhor

Como observa Christopher Lash,
no livro
A Cultura do Narcisismo,
os mass media tornaram irrelevantes
as categorias da verdade e da
falsidade substituindo-as pelas
noções de credibilidade ou plausibilidade
e confiabilidade – para que algo
seja aceito como real
basta que apareça como
crível ou plausível,
ou como oferecido por alguém
confiável. Os fatos cederam lugar a
declarações de
“personalidades autorizadas”,
que não transmitem informações,
mas preferências,
as quais se convertem
imediatamente em propaganda.

CHAUI, Marilena. Simulacro e Poder: uma Análise
da Mídia. São Paulo: Editora
Fundação Perseu Abramo, 2006, p. 8.

O ano de 2002 é um ano especial, vitória de Lula. Ano que marca a retomada da revolução democrática no Brasil, em que o impossível se alcança: a eleição, pela primeira vez, de um operário para a Presidência da República. Retomada numa situação qualitativamente superior. Quarta tentativa, obstinada tentativa, de eleger Lula. Quem apostaria na vitória depois de tantas derrotas?

Só mesmo o Partido dos Trabalhadores, criado no início dos anos 1980, disposto a mudar a vida política do país juntando democracia e socialismo, descartando a ditadura do proletariado, apostando na ideia de luta permanente pela hegemonia, aceitando a alternância de poder.

Era uma ideia nova de partido, que rompia com padrões clássicos da esquerda mundial e adentrava a cena política brasileira com a disposição de, pelos caminhos turbulentos da democracia, chegar ao poder – o que, no início, foi olhado com desdém pelas classes dominantes e até mesmo por parcelas da própria esquerda.

E só foi possível eleger Lula porque o partido compreendeu que ninguém chega ao poder sem estar enraizado entre as classes trabalhadoras e, também, sem estabelecer alianças com outras forças políticas, e, no caso brasileiro, sobretudo com as forças do centro.

Apenas com as forças de esquerda, sempre ao lado do PT, experimentara a derrota por três vezes. E Lula elegeu-se por decisão majoritária do povo brasileiro, que perdera o medo de governar – porque é disto que se trata: a classe trabalhadora compreendeu que tinha competência para governar e fazer as transformações de que o Brasil necessitava. E Lula, homem do povo, foi o escolhido para a tarefa.

Ao derramar lágrimas na posse, Lula certamente pensava na generosidade de sua gente, de seu povo, dos retirantes nordestinos, dos trabalhadores brasileiros, dos que ganhavam pouco, dos que não ganhavam nada, dos que ganhavam um pouco mais, pensava na confiança que depositaram nele, na esperança que tinham de que aquela eleição era também uma redenção, que com ela iniciariam as transformações ensaiadas em outros momentos, nunca levadas à frente com a devida e necessária firmeza. A revolução democrática viera pra valer. Lula lá, sem medo de ser feliz.

Não foi fácil chegar a isso, não foi fácil chegar à vitória. As classes dominantes brasileiras, que sempre encontram na mídia hegemônica seu intérprete mais fiel, nunca aceitaram a hipótese de o país ser governado por um operário, por mais que identificassem nele um líder operário talentoso.

Podia ser um líder sindical, mas não aspirar à direção máxima do Brasil. Isso, não. Que se colocasse no seu lugar, e já repetimos isso em outros momentos dessa série, e ainda teremos de fazê-lo em outras situações porque, como insisto, a Casa-Grande nunca admite a possibilidade do protagonismo da Senzala.

Nossos mais de trezentos anos de escravidão deixaram marcas profundas. A Casa-Grande não descansa. Lula desmontou um paradigma. Os de baixo podiam governar. E governar de modo a beneficiar as maiorias, que são eles mesmos, os de baixo. Que podem subir, como subiram, nem que ainda de modo insuficiente.

Andei lendo sobre aquela eleição, concentrado na análise de nossa mídia hegemônica. Há vários ensaios, estudos a respeito, obviamente. Algumas análises querem fazer crer que houve mudanças significativas no comportamento da velha mídia. E creio que de fato houve, mas na linha do príncipe de Lampedusa – “Depois tudo ficará na mesma, embora tudo tenha mudado”. Para quem a conhece, para quem acompanha sua história, é difícil acreditar em mudanças de fundo, em alguma conversão.

Teria havido uma mudança de comportamento da Rede Globo, disposta, então, a fazer uma cobertura mais equânime, sem tomar partido, propensa a praticar o jornalismo, ancorada em fatos, na busca da verdade? Nem visões conspirativas, nem ingenuidades. Que razões teria a mídia hegemônica para ser um novo ator, redimido de seus pecados, completamente diferente de tudo que fora até ali desde há muito tempo? Claro que ninguém chega a tanto, mas condescendências há em várias análises na área acadêmica.

A constatação de que a Rede Globo, especialmente, deu uma cobertura muito mais extensa às eleições e teria procurado algum equilíbrio, alguma imparcialidade, pode levar-nos a equívocos sérios. A mídia sempre tem posição, quanto mais a Rede Globo. E não acredito que a cobertura mais ampla das eleições, aquilo que eu chamaria sem medo de errar de simulação de neutralidade, possa ou deva nos enganar.

Leandro Colling, corretamente, lembra que a cobertura da crise econômica, gravíssima então, de um lado sempre privilegiou os chamados fatores externos, e não a política econômica do governo FHC, e de outro responsabilizava o candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que, nessa visão, atemorizava o mercado por estar à frente nas pesquisas de intenção de voto.

A crise, obviamente, era decorrente das políticas de FHC, e não apenas e tão somente dos fatores externos e, menos ainda, da simples presença política de Lula como candidato. A velha mídia majoritariamente anistiava FHC e culpava Lula, o que quer dizer: fazia campanha para o candidato oficial, José Serra.

Albino Rubim lembra que o sujeito político mercado, estranho sujeito, sempre presente, quase como um espectro, construído na e pela mídia, parece ditar naquela eleição a postura dos candidatos e, como sujeito construído, exige candidatos confiáveis, e por confiáveis, leia-se, que atenda aos seus caprichos e idiossincrasias.

A simulação da neutralidade tenta fazer passar a ideia de que todos os candidatos são iguais, mas são desiguais quando se trata da capacidade de acalmar, tranquilizar o mercado. Há aqueles que estão contaminados, inapelavelmente, com o vírus que provoca o caos econômico, como Lula. Essa formulação, essa construção ideológica, vai sendo insistentemente propagada pela mídia ao longo da campanha de 2002, que nunca pode ser compreendida apenas como restrita ao tempo do horário eleitoral.

Mauro Porto, entre outros, revela: a grande maioria das notícias sobre economia no primeiro turno das eleições de 2002 estava baseada nas fontes oficiais do governo e em especialistas escolhidos a dedo. Estes davam sustentação às interpretações do candidato José Serra. Fontes nunca são buscadas aleatoriamente. São selecionadas de acordo com os interesses envolvidos, aqui interesses políticos da mídia, afinada com a candidatura José Serra. Este associava sempre a crise econômica, acompanhada do que era chamado de nervosismo do mercado, às “incertezas eleitorais”, querendo expressar o receio que havia quanto à eventual vitória de Lula.

Luís Felipe Miguel toma o exemplo da Folha de S.Paulo para demonstrar a atitude da mídia face à sensibilidade do mercado. No ano de 2002, a cotação do dólar frente ao real foi o assunto da principal manchete da Folha de S. Paulo por 27 vezes entre julho e outubro, e por 39 vezes, isso mesmo, 39 vezes, o jornal estampou em primeira página – em manchete ou chamada – o impacto que a escolha de tal ou qual candidato tinha em relação a indicadores econômicos que a publicação privilegiava, como câmbio, bolsa, risco-país, a situação econômica em sua específica angulação.

Dizia que o risco de Ciro Gomes ultrapassar José Serra alarmava o mercado. Ou que a reação de Serra acalmava o assustado mercado. Ou que a hipótese da vitória de Lula o deixava novamente nervoso. O mercado, como se vê, era um sujeito delicado, cheio de humores, de muitas susceptibilidades, a ser tratado com muito zelo, e ao qual, como já visto, os candidatos deviam se submeter docilmente.

Com isso, a mídia tentava criar um clima de medo na população, tentava mostrar que não era bom para o país que Lula ganhasse a eleição, e que a vitória de José Serra seria muito melhor. Aliás, medo é sempre um sentimento com o qual se trabalha em campanhas, e ele assume variados matizes na sua construção, a depender de quem o constrói. E, na campanha de Serra, foi construído à larga – era uma tentativa de derrotar a esperança, de, pelo medo, minimizar o sentimento de mudança que se espraiava pelo país.

Talvez o momento mais sintomático e quase grotesco dessa específica tentativa foi a fala da atriz Regina Duarte, do medo que disse ter de Lula. Seu discurso converteu-se numa caricatura, uma fala fora de contexto, deslocada da conjuntura, típica de quem não compreendera o momento político-cultural que o país vivia.

Na criação do clima de medo, a mídia valeu-se do megainvestidor George Soros. Este, fonte autorizada do mundo financeiro, autorizada, esclareça-se, na visão da própria mídia, declarou à Folha de S.Paulo que, no caso da vitória de Lula, cresceria muito o medo de que o país não pagasse suas dívidas. E, por conta desse temor, investidores internacionais iriam parar de financiá-lo. E, então, a profecia do não pagamento das dívidas ocorreria de fato. Criação do que a estudiosa Irene Vasilachis de Gialdino chamaria de contexto-catástrofe, contexto que deveria levar, para sua solução, à eleição de Serra.

Volto à mídia para dizer que fica claríssimo ainda a parcialidade da cobertura, e aqui ainda adstrito à Rede Globo, quando se trata de escândalos vinculados à corrupção, ou considerados corrupção. Luís Felipe Miguel diz que Serra e o governo federal, do ponto de vista jornalístico, podiam ser tratados com dureza, especialmente se fossem olhadas as denúncias contra o ex-tesoureiro do candidato do PSDB Ricardo Sérgio, mas o assunto praticamente sumiu da pauta.

Em 84 edições analisadas do Jornal Nacional da Rede Globo, o caso Ricardo Sérgio apareceu duas vezes, enquanto a investigação sobre denúncias de corrupção na prefeitura de Santo André, muito menos grave e abrangente como registra o próprio Luís Miguel, mereceu onze reportagens. Há, aqui, algum equilíbrio? Decididamente, não, não há qualquer tipo de tentativa de uma cobertura equânime.

Miguel, apesar dessa escandalosa revelação, e daquela outra, acima, quando ele aponta a parcialidade da Folha de S.Paulo, chega a dizer que não havia antipetismo exacerbado, contrariando, como diz, a visão de Bob Fernandes. Eu prefiro a análise de Bob Fernandes, por estar mais ancorada nos fatos, sustentada pela prática recorrente da velha mídia.

Há concordância em que, diferentemente de 1998, quando se pretendeu esconder as eleições, em 2002 elas se deram sob o signo da visibilidade, mas essa visibilidade, como diz Albino Rubim, impõe que ela seja tomada como enigma a ser decifrado, o que não é tarefa que demande tanta dificuldade.

Tenho a impressão de que, ao se falar na opção que se fez pela visibilidade das eleições em oposição à quase supressão delas em 1998, produz-se uma celebração da velha mídia, como se ela voltasse ao jornalismo, a uma cobertura dos fatos, a uma busca, vá lá, sincera da verdade. Assim, ela não seria um ator político que tem lado, que intervém diretamente a favor de um programa político e de um candidato.

A estratégia da máxima visibilidade adotada pela velha mídia não conseguiu apagar sua profunda partidarização, insista-se o quanto possa para não nos equivocarmos, como já alertei. A hipótese de que a estratégia de maximizar a visibilidade tenha a ver com a tentativa de recuperar a credibilidade perdida nas eleições anteriores, especialmente por parte da Rede Globo, não deve ser desconsiderada. É uma das explicações. Não custa lembrar, também, que a mídia vivia uma crise financeira de bom tamanho, e isso também pode ter contribuído para mudanças quanto ao volume da cobertura.

A holding das Organizações Globo – a Globopar – acumulava, então, dívida de R$ 6,1 bilhões, em números de setembro de 2002, 17% a mais do que no mesmo mês de 2001. E os prejuízos da Globopar cresceram cerca de 140% entre janeiro e setembro de 2002, apesar da injeção de mais de R$ 500 milhões em recursos públicos advindos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A crise financeira da mídia alcançou também outras empresas jornalísticas. O número de assinantes dos 22 maiores jornais do país recuou 12% no primeiro semestre de 2002. O provedor da internet UOL (dos grupos Abril e Folha) experimentou um prejuízo de R$ 317 milhões em 2002.

Num quadro como esse, colocava-se a necessidade de alguma mudança à Lampedusa, e aí aparece a grande visibilidade da eleição e a simulação de neutralidade por parte da velha mídia. Mas o essencial é que não houve, apesar disso, mudança fundamental em sua posição face à eleição. A mídia tinha um candidato: José Serra.

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Emiliano José é professor-doutor (aposentado) em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia, jornalista, escritor e integrante do Conselho de Redação de Teoria e Debate