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O assassinato e desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva aparecem, mas não ocupa o centro do filme. A escolha sensibilizou multidões. Fui tocado pelo filme.

Fernanda Torres, melhor atriz no Globo de Ouro de 2025.
Comemorar. Um feito extraordinário. “Ainda estou aqui”, inegável fenômeno. Reafirmado com a premiação. O filme fez uma escolha, naturalmente uma opção ancorada no livro de Marcelo Rubens Paiva, a lhe dar o título. Penetrar a intimidade, o cotidiano da família de Rubens Paiva, sustentada principalmente pela presença da mãe, Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, no final pela extraordinária Fernanda Montenegro, a quem a filha dedica a premiação.
O assassinato e desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva aparecem, mas não ocupa o centro do filme. A escolha sensibilizou multidões.
Fui tocado pelo filme.
Vivi a ditadura.
Sou um sobrevivente, como milhares de meus companheiros, de minhas companheiras. Tocado de modo particular. Levado à minha família.
Minha mãe.
Morreu tem pouco tempo: 15 de junho de 2021, com 95 anos.
Uma queda.
Lúcida ao extremo.
Planejava comemorar os 100 anos.
Comemoraria.
Não fosse a queda.
“Ainda estou aqui” me fez lembrar dela, intensamente.
Crônica da vida familiar.
Quando fui preso, mamãe vivia no Jardim Cabuçu, bairro periférico de São Paulo, logo depois do Jaçanã.
Vivi ali até cair na clandestinidade, mergulhar de modo definitivo na luta revolucionária.
Éramos pobres, bem pobres.
Casa ao lado do rio Cabuçu.
Chover, e a casa, tomada pelas águas implacáveis do rio.
Meu pai se acostumara: era sentir a chuva chegar, e ele juntava tijolos, espalhava-os pela casa, e sobre eles colocava tábuas previamente guardadas para essa ocasião. Assentado então outra espécie de assoalho.
A água, fazendo um suave barulho debaixo do precário assoalho, não atrapalhava as novelas de que ele gostava, perturbadas apenas pela antena no telhado, cuja precariedade roubava uma ou outra cena por alguns segundos, até minutos.
Nem o impedia de esticar as pernas em cima de um pequeno banco, colocado à frente do sofá. Os pobres, os trabalhadores não se lamentam: sempre se viram nos trinta. Vida que segue.
Ele, mamãe, os seis filhos. Com minha saída, chamado pela Revolução, cinco filhos.
Vida de periferia.

Mãe atrás da cria
Quando preso, mãe saiu na busca do filho.
Eunice, em busca do marido.
Eu, o primogênito.
Maria Aparecida, irmã, segunda da ninhada, passa a dar conta da casa, da comida para as irmãs e irmãos.
Mamãe me encontrou seis meses depois da prisão.
Estava em Salvador, na Penitenciária Lemos Brito, no bairro da Mata Escura, já então livre da tortura, onde permaneci durante longos, eternos quatro anos.
Meu pai, taxista.
Saía muito cedo de casa.
Fazia alguns pescoços, como se denominam as corridas curtas, e voltava com o pão para o café da manhã.
Depois, voltava à rua para conseguir dinheiro para as refeições restantes.
Dinheiro curto, contado.
Digo tudo isso para acentuar o quanto foi decisiva a escolha do diretor Walter Salles. Inteligente, eu diria. Receberá críticas, e ele deverá atentar para elas. Talvez, pela escolha, já esperasse.
Ao falarmos da ditadura, e estou entre os autores de muitos livros sobre o período, talvez por todo o horror da época, quase ignoramos a vida privada, a vida comum das famílias, o papel extraordinário das mães.
Não só das mães.
Mas estas ocupam um papel especial, ainda não devidamente vasculhado, pesquisado.
Há tantas delas, centenas, cuja coragem, desassombro, impressionam quando contadas as buscas pelos filhos, filhas, maridos.
Enfrentaram quaisquer monstros, quaisquer torturadores.
Fleury, Ustra, qualquer um.
Como no caso de Eunice, a companheira de Rubens Paiva, magistralmente interpretada por Fernanda Torres.
Capaz de lutar para saber o destino do marido e capaz de abraçar, proteger, acarinhar a família em meio à dor indizível da perda do marido.
Capaz de chorar e sorrir.
Mães de classe média alta, de classe média baixa, mães operárias, mães de periferia, mães.
Foram capazes de correr todos os riscos quando o marido, o filho, a filha, quem quer que fosse da família, fossem atingidos pela violência da ditadura.
Penso em minha mãe, correndo o Brasil de ônibus. Salvador, Rio, Brasília, atrás de advogados.
Mãe comum, de pouca leitura, e capaz de todas as proezas, de toda coragem para proteger o filho.
O filme, pela sensibilidade da escolha, conseguiu seduzir a sociedade brasileira, nem sempre atenta à história da ditadura.
Milhões foram ao cinema, tocados pela história, e esse fato é um acontecimento histórico.

Porões
E creio, nessa mesma toada, ter sido um filme capaz de iluminar, por caminhos transversos, oblíquos poderiam dizer alguns, como quem nada quer, e tudo querendo, jogar luzes sobre os porões da ditadura, ainda a restar na penumbra, ou na escuridão.
Iluminou os porões.
Leva a sociedade brasileira dessa vez quem sabe de modo mais ampliado a se perguntar sobre o que houve verdadeiramente naqueles 21 anos de horror.
Não estou entre os acostumados a amaldiçoar a anistia, como se ela nada tivesse significado.
Significou muito.
Resultado de muita luta, muita gente envolvida, muitos familiares, muitas entidades de camadas médias principalmente e instituições importantes, como a Igreja Católica e a Presbiteriana, muita militância dos partidos políticos de esquerda.
Podia ser muito mais, no entanto.
Não houve um acerto de contas com os militares.
Os comandantes da tortura restaram impunes.
E digo comandantes com ênfase. O presidente da República, qualquer um deles do período. Os generais comandantes de região.
Vamos combinar?
Nada se fazia sem a ordem deles.
Houve um momento em que havia tresloucados, a ir além das ordens vindas de cima, mas como exceção. Geisel, o homem da distensão lenta e gradual, disse, logo ao assumir, ser necessário continuar a matar.
E houve a continuidade, houve massacres sob o governo dele: o brutal esmagamento do PCB, por exemplo, com a execução de pelo menos doze dirigentes do Comitê Central, todos eles executados, corpos esquartejados, alguns incinerados numa usina, e isso comprovadamente.
Tudo veio à tona. O livro do Marcelo Godoy, “Cachorros”, é exemplo de impressionante revelação de tal massacre.

Holofotes
Vou e volto. Não me incluo entre aqueles a maldizer tantas lutas, como a da anistia. Se não foi mais ampla, não dependeu da boa ou má vontade dessa ou daquela direção política.
Dependeu da correlação de forças. De nossa tradição de resolver as grandes contradições da história “por cima”, acomodando. E isso feito porque os caminhos não dependiam apenas da vontade, da disposição revolucionária.
Esta existia, era muito presente. No entanto, tinha de se bater com as condições concretas. E ao fazê-lo, ao reconhecer o terreno, ao deparar com a realidade das forças políticas, algumas bandeiras restavam momentaneamente de lado. Um dia, voltariam a ser movimentadas, e creio estarmos próximos dessa movimentação.
A morte de Rubens Paiva surge no filme. Assim, de raspão. Iluminou-se o porão, por alguns minutos.
A repercussão excepcional do filme, a premiação de Fernanda Torres, a criar quase um clima de Copa do Mundo, foi muito além daquela breve iluminação, daquela mancha de sangue no chão, dos gritos a denunciarem tortura e morte.
Jogou holofotes sobre os porões. Lembrou fortemente da existência deles. Tirou os porões da penumbra ou da completa escuridão.
Pode ter acordado parcelas da sociedade brasileira, antes insensíveis àquele momento trágico de nossa história. Aquelas parcelas pouco politizadas, pouco conscientes.
Como se o filme propiciasse à esquerda brasileira, ou ao pensamento de esquerda do Brasil, aproximar-se mais da realidade do nosso povo, daquele povo não-militante.

Longo caminho
Necessário comemorar essa aproximação. Digo isso numa espécie de exercício de pensamento desejoso: quero muito esse movimento da esquerda brasileira. Compreender o quanto temos de caminhar para atingir, sensibilizar corações e mentes.
O quanto temos de modificar de nossa linguagem para atingir a alma do povo brasileiro, tão sensível às mais variadas religiões. Estas têm demonstrado capacidade de chegar à nossa gente de forma profunda, e tal capacidade não há de ser lamentada. Contra elas não basta rogar praga, nem combatê-las com palavras de ordem. Impõe-se uma revolução cultural. Resta tenhamos capacidade de conduzi-la.
O filme faz esse movimento: chega a milhões. E falando da ditadura. Da morte e desaparecimento de um homem. E da tentativa de destruição de uma família, só evitada pela tenacidade, coragem, disposição da mãe, da matriarca, uso sim a palavra, e o faço positivamente nesse caso.
Iluminou os porões.
O filme fez isso.
Sobre os porões ainda não foram jogados feixes de luz suficientemente fortes de modo a provocar mudanças profundas de cultura no país.
Sobre eles ainda não foram jogados feixes de luz capazes de erradicar, isso mesmo, erradicar a tutela das Forças Armadas.
Quando falo de porões não me refiro apenas aos tresloucados de extrema direita, àqueles dos atentados à bomba, às bancas de revista, à OAB.
Uso porões como trágica metáfora para me referir à ditadura, cujo período, duas décadas, ainda não foi suficientemente revelado, visitado.
No porão, na penumbra, insisto, estão os generais-presidentes, os comandantes de região, as nossas Forças Armadas e, claro, os demais torturadores.
São os crimes deles, todos eles, a reclamar revelação, a reclamar holofotes, a não permitir nada guardado nos porões.
Os generais eram os porões.
O porão andou mostrando as caras recentemente, com as tentativas de golpe.
Primeiro, ainda durante o governo Bolsonaro, com destaque para o 7 de Setembro de 2021, quando ele anunciou não cumprir mais as decisões do Supremo. E ele não agia assim sem o decisivo suporte das Forças Armadas. E só chegou à Presidência, entre tantos aspectos a serem considerados, pelo também decisivo e explícito apoio delas.

Flertando com a morte
Depois sobreveio o 8 de Janeiro de 2023, Lula já presidente, com o ataque às sedes do três poderes da República.
Eram os porões, sim. O mesmo pensamento oriundo do tempo da ditadura, tão fortemente presente nas nossas Forças Armadas. Não bastasse tantas evidências, só lembrar os acampamentos permitidos, estimulados à frente dos quartéis.
Os golpistas pretendiam tumultuar ao máximo a situação do país, de modo a inviabilizar o governo Lula, e matar o próprio presidente, matar Geraldo Alckmin e Alexandre de Morais.
Aonde isso nos levaria?
A uma Jacarta?
Quem é capaz de saber?
No mínimo, novamente a uma ditadura sangrenta.
Espera-se fervorosamente a punição de todos os golpistas, principalmente dos comandantes do golpe, e especialmente do mais notável deles, o líder da conspiração terrorista, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Basta isso?
Não, não basta.

Mudar as Forças Armadas
A iluminação dos porões, a revelação do papel golpista das Forças Armadas até muito recentemente, deve possibilitar, assegurar uma nova posição dos militares na vida democrática brasileira.
As Forças Armadas deverão sair dos porões, se compreenderem como parte da institucionalidade brasileira, defensoras da soberania nacional, submetida sempre à Constituição, e não como um estranho poder moderador.
Ao iluminar os porões, percebemos um pensamento das Forças Armadas ainda fundado na ideia de tutela da sociedade brasileira, como diria o professor Francisco Teixeira, da UFRJ e também professor emérito do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, ideia vinda desde 1654, quando em Guararapes, os holandeses foram expulsos. Como se fossem os criadores da nação.
Outra tese fundante dessa visão: a proclamação da República teria sido feita pelos militares. Daí, consideram ter recebido o poder moderador do Império e se impunha fosse exercido na República.
Essas duas fábulas históricas, conforme Teixeira, “são a base de uma cultura muito cultivadas nas academias [militares] de onde se depreende que os militares são mais patriotas, mais dedicados ao sacrifício público, são incorruptíveis e, por isso, teriam direito a exercer essa tutela”.
Os golpes têm origem nessa concepção centenária, consolidada.
Modificar isso exige mudança de currículos nas academias militares, necessariamente.
Mudar uma cultura.
Única maneira de derrotar os porões definitivamente, de eliminar nas Forças Armadas o pensamento golpista, até agora enraizado. Não será um processo tão rápido como desejaríamos. Indispensável, no entanto, necessário, capaz de eliminar de vez a ideia central da tutela.
Uma tutela insuportável a que a sociedade brasileira vai reagindo, aos poucos.

Um grito
E a cultura, o cinema, a gritar “Ainda estou aqui”, como sinal de resistência, dá um notável passo, tanto pelos milhões a assistir ao filme quanto pelo fato de Fernanda Torres ao ser distinguida com tal premiação.
Como se dissesse, dizendo, gritando, ao país e ao mundo da existência de uma ditadura.
Atingindo massas, e não apenas um pequeno grupo.
Ditadura a não ser de modo nenhum esquecida para não se repetir.
Nem falo mais da punição de torturadores, ao menos estrito senso. Esmagadora maioria deles, morta. Os generais, todos, ao que sei, já não estão entre nós, os principais criminosos daqueles 21 anos. Puni-los, com condenações post mortem, será muito importante, no entanto. De modo a não admitir quaisquer outras tentativas ditatoriais.
Essa iluminação deve necessariamente provocar movimentos destinados a colocar as Forças Armadas no leito democrático.
Se isso é ou não possível, será a luta da sociedade a dizer.
Será a luta pela democracia.
Será a força da cultura, tão fortemente demonstrada com esse filme.
Será a luta por uma nova hegemonia, onde Forças Armadas sejam parte da democracia, aqui entendida não apenas como regime de eleições, mas como uma sociedade capaz de distribuir renda de modo a garantir boas condições de vida ao povo brasileiro.
Esperemos e lutemos para que a iluminação feita pelo “Ainda estou Aqui” anime a sociedade brasileira a não mais ignorar a existência dos porões, da ditadura.
Porque boa parte de nossa sociedade ficou à margem, como se não quisesse ouvir falar disso, e depois embarcou na louca aventura de eleger um representante típico dos porões, como Bolsonaro.
Podemos esquecer esse fato histórico?
Não.
Celebro conquistas recentes. A decisão do Conselho Nacional de Justiça de permitir a revelação verdadeira das mortes pela ditadura, exigindo novas certidões de óbito. A possibilidade, por provocação do ministro Flávio Dino, de não serem prescritos crimes como a ocultação de cadáver, os desaparecimentos, como o de Rubens Paiva e tantos outros. A implantação de Memorial no espaço antes conhecido como Casa da Morte, em Petrópolis. Lenta, a caminhada. Mas, seguimos caminhando.

A verdade
O final do livro de Roberto Bolaño, “Noturno do Chile”, nos apresenta lições de como a alienação pode ser uma espécie de conivência com as ditaduras. Não custa lembrar.
María Canales, jovem escritora, em meio aos toques de recolher, passa a receber escritores na casa dela. Muitos deles. Era um ambiente de muita discussão literária. Ótimos debates. Naturalmente sem aproximar-se de quaisquer discussões políticas. O clima não permitia.
A jovem escritora recebia bem.
Casada com um norte-americano, James Thompson.
Os artistas riam, bebiam, dançavam na casa de María Canales enquanto lá fora, no mundo, naquela zona de grandes avenidas despovoadas de Santiago, transcorria o toque de recolher.
Na casa dela, apesar do barulho, da algazarra, das luzes, jamais apareceu uma patrulha dos carabineiros ou da polícia militar.
Resumo da ópera: nos porões da casa de María Canales se torturava.
Para ali eram levados adversários do regime de Pinochet.
Mortos ali.
O marido, a quem María chamava Jimmy, era homem dos generais, mais tarde preso nos Estados Unidos, onde teria feito uma delação premiada, incriminando vários comandantes militares.
Nos porões, a morte.
No resto da casa, festa.
Metáfora da alienação num belo romance contemporâneo.
O padre Sebastián Urrutia Lacroix, o narrador, já no fim da vida, depois de ter dado aulas de marxismo a Pinochet e aos demais oficiais comandantes do golpe, e participado dos saraus de María, reflete: pouco a pouco a verdade começa a ascender como um cadáver, um cadáver que sobe do fundo do mar ou do fundo de um barranco.
A verdade, com o rosto feroz dela.
A verdade, com seu rosto doce.
Quem sabe, a iluminação potente de “Ainda estou aqui” possa nos trazer a verdade ampliada do real significado da ditadura.
De um tempo de prisões, sequestros, mortes, desaparecimentos.
De milhares.
Se muita coisa foi revelada, falta muito ainda.
E a sociedade brasileira, ao se aproximar da verdade, ao celebrar a denúncia de “Ainda estou aqui”, grite então com toda força:
_ Agora estou aqui!

Referências
AULER, Marcelo. Rubens Paiva: o que o filme não mostrou. Blog do autor, 6/02/2025, https://marceloauler.com.br
BOLAÑO, Roberto. Noturno do Chile / Roberto Bolaño ; tradução Eduardo Brandão. – 1ª ed. – São Paulo : Companhia das Letras, 2004.
GERMANO, Camila; VELOSO, Vinícius. Fernando Torres vence Globo de Ouro de Melhor Atriz. Metrópoles, 6/01/2025.
IMPLANTAÇÃO do memorial na Casa da Morte, em Petrópolis (RJ), tem mais uma etapa concluída. GOV.BR, Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, 23/12/2024.
LACOMBE, Milly. Vamos sorrir. Sorriam. UOL, 6/01/2025.
MENDES, Lucas. CNJ aprova incluir responsabilidade do Estado em certidão de óbito dos mortos pela ditadura. CNN, 10/12/2024.
MENDONÇA, Fabíola. Cultura usurpadora. Mais uma vez, o País está diante do desafio de superar o vício da tutela militar, diz Francisco Teixeira. CartaCapital, 4/12/2024.
PEREIRA, Flávio de Leão Bastos. Arte e Memória: Fernanda Torres e a incorruptibilidade da História (Ditadura Nunca Mais). Le Monde Diplomatique Brasil, 7/01/2025.
SAKAMOTO, Leonardo. Vitória de Fernanda Torres lembra ao globo que perdoar golpes não é opção. Diário do Centro do Mundo, publicado por UOL, 6/01/2025.
SAKAMOTO, Leonardo. Fernanda Torres fura a bolha e derruba pautas bolsonaristas, mostra Quaest. UOL, 7/01/2025.
VELLEDA, Luciano. Decisão de Dino pode dar fôlego novo a processos sobre crimes da ditadura, diz Eugênia Gonzaga. SUL 21, 19/12/2024.

 

Emiliano José é jornalista e escritor, autor de Lamarca: O Capitão da Guerrilha com Oldack de Miranda, Carlos Marighella: O Inimigo Número Um da Ditadura Militar, Waldir Pires – Biografia (v. I), entre