O anarquista cospe fogo.
Traga-balas come bombas.
Vê como maxixam postes graves.
Explodem focos na cara do edil.
Casas berram pelas portas,
a Via Láctea é um cartaz elétrico,
dança o bonde...
Ué!
Que noite! goela dos delírios líricos...
O caminhão morreu de amor.
Negligentemente encostado no obelisco,
acendo estrelas no céu com o meu cigarro.