Estante

Quando o senhor-do-combate ao combate convoca a tropa,

com o estandarte da morte avança o mais velho na ponta;

irrompe a guerra, e o fogo as labaredas entorna,

e a angústia de tal combate os molares e dentes mostra;

dos arcos fazemos mãos; das flechas, açucenas brancas,

e, em vez de dardos ou lanças, voa arrião de pontas.

A guerra vira folguedo, e nossos amigos de roda

são homens que têm prazer em se doar para a morte.

Se um lado toca o tambor, o outro o alaúde toca.

Formamos um batalhão de alelis nas várias formas,

E as pedras da catapulta maçãs do Líbano são-nas.

Levou-nos a esta guerra quem com vinho vai e volta e

nos incita a tomar copas, uma logo atrás da outra.

Tens aqui um derrubado e outro logo ali se arroja...

Nossa guerra não é guerra que leva dor às pessoas,

se nela matamos, nela ressuscitamos as mortas.