Estante

Às portas da RevoluçãoO pensador esloveno se contrapõe ao consenso liberal para resgatar o Lenin estrategista, que vai desde a oposição pacifista à guerra interimperialista de 1914 até o dirigente da virada revolucionária de 1917 – "o Lenin de quem ainda temos o que aprender", escreve Zizek. Ele retoma o fio da meada da aventura revolucionária dos bolcheviques, sob a direção de Lenin, com textos daquele período "em que o extraordinário se torna cotidiano" e com reflexões que adentram as várias dimensões do processo revolucionário. Apresenta o Lenin intelectual e faz uma espécie de acerto de contas com o líder precocemente enterrado. Situa os textos de 1917 em seu contexto histórico e explica por que não se deve voltar a Lenin, mas repetir o gesto leninista que fundou o projeto socialista na época do imperialismo e do colonialismo.