Estante

O nome da morteAinda vivo e livre, inclusive de punições judiciais, Júlio Santana matou quase quinhentas pessoas em 35 anos de “profissão”. Cavalcanti conta a história deste homem que aos 17 anos foi convencido pelo tio a ganhar a vida matando por encomenda. “Depois de matar, reze dez ave-marias e vinte pai-nossos que Deus perdoa”, aconselhou o tio. Foi o assassino de Maria Lúcia Petit, na Guerrilha do Araguaia, em 1972, na mesma época em que acertou de raspão e auxiliou na captura de José Genoino. O autor conversou com mais de 40 pessoas, entre parentes de vítimas, policiais, garimpeiros, e confirmou as histórias contadas pelo protagonista, que deu nome de vítimas e mandantes.