Toda vez em que conversamos sobre os desafios do PT o tema da comunicação surge. Sob vários pontos de vistas, a comunicação é apontada como fundamental para que o nosso partido possa vencer as suas debilidades e apresentar suas ideias e propostas para a sociedade de forma clara.
A esquerda e os partidos progressistas sempre se dirigiram aos lugares públicos como as arenas de debate (desde Aristóteles), mas as plataformas de comunicação com uso de dados e algoritmos mudaram isso e as formas de sociabilidade, ou seja, como são estabelecidas as relações sociais e a midiatização da política. Com o monopólio na circulação e distribuição, a comunicação política está presa às lógicas de negócio das grandes empresas que têm propagado valores e ideais muito diferentes dos nossos como individualismo, consumismo, contra a ciência, propagam notícias falsas e espalham ondas de ódio.
Mas quais são as brechas que podemos aproveitar dessa nova comunicação que acima de tudo estabelece redes? Para ajudar neste importante debate, contamos com a participação da jornalista e especialista em media training, Olga Curado que indica algumas pistas de como aperfeiçoar a nossa comunicação; o presidente da Associação Brasileira de Comunicação Pública, Jorge Duarte, que discorre sobre a importância da comunicação estatal; a deputada estadual de Porto Alegre, Laura Sito, ressalta a dimensão econômica e política do monopólio das Big Techs e a deputada federal Natália Bonavides que, além de refletir sobre a força do “coronelismo digital” faz um relato sobre a comunicação de sua campanha à prefeitura de Natal.
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