Entre as principais mudanças que estamos vivendo há uma que influencia diretamente em nossa militância que é as formas de trabalho e a situação da classe trabalhadora. Com alta concentração de renda e aumento exponencial dos monopólios, como o das empresas de tecnologia e as chamadas Big Techs, o outro lado da pirâmide da luta de classes – o da classe trabalhadora – está maior, diverso, plural, flexível e vai além da clássica regulamentação que classifica quem trabalha sob regime CLT ou não.
Compreender essas transformações a respeito do mundo do trabalho e quem é hoje a classe trabalhadora não pode ser uma preocupação apenas dos dirigentes e militantes que atuam no movimento sindical, mas de todos e todas aquelas que acreditam na necessidade histórica do PT como ferramenta de luta da classe trabalhadora brasileira.
Para contribuir com essa nobre missão convidamos o pesquisador Renato Meireles que indica que o brasileiro sempre fez seus bicos, frilas, ou seja, o “empreendedorismo” não é algo novo; a diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Mônica Bufon, retrata a situação do trabalho no campo; o líder de trabalhadores de aplicativo, Nicolas Sousa Santos, fala sobre a importância da autonomia para a sua categoria e o que ela pensa sobre a CLT, e o presidente do Conselho do Sesi, Fausto Augusto Jr., apresenta dados gerais e apontamentos sobre o papel do PT na garantia de direitos que influenciam quem é a classe trabalhadora hoje.
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